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Onda de frio se aproxima com possibilidade de temperaturas extremas no Brasil e neve no Sul 72353g

Em regiões como São Paulo e Mato Grosso do Sul, temperaturas um pouco abaixo de 0°C não estão descartadas por meteorologistas 6i1f44

23 mai 2025 - 12h49
(atualizado às 14h42)
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Resumo
Uma onda de frio extremo acompanhará uma massa de ar polar no Brasil na próxima semana, com temperaturas negativas, possibilidade de neve no Sul e frio incomum em parte do Norte e Centro-Oeste.
Imagem mostra rua com neve.
Imagem mostra rua com neve.
Foto: Divulgação/Inmet

A primeira onda de frio de 2025 está prevista para atingir o Brasil na próxima semana, com potencial para causar quedas bruscas de temperatura não apenas no Sul, mas também em grande parte do Sudeste, Centro-Oeste e até em estados da Região Norte, como Rondônia, Acre e sul do Amazonas, segundo previsões do Climatempo. 5m2e67

Onda de frio vem por aí 3d5jv

Os meteorologistas alertam que uma potente massa de ar frio de origem polar avançará sobre a América do Sul. Diferentemente das típicas massas de ar que perdem intensidade ao ar pelo oceano, esta terá características continentais, deslocando-se pelo interior do continente.

Isso significa que seu poder de resfriamento será maior, podendo levar temperaturas baixas para regiões onde esse fenômeno não é comum.

A previsão indica que o frio chegará em dois pulsos:

  • Primeiro pulso (27 a 30 de maio): A frente fria começará a afetar o Sul e Mato Grosso do Sul no dia 27, espalhando-se para partes de São Paulo e Mato Grosso no dia 28. Entre 29 e 30 de maio, o ar polar já deve provocar quedas acentuadas na temperatura no Sul, Mato Grosso do Sul e oeste de Mato Grosso.
  • Segundo pulso (31 de maio a 1º de junho): Reforçará o resfriamento, empurrando o frio de vez para o Sudeste e Centro-Oeste.

Temperaturas negativas e risco de geadas 6y1is

A previsão aponta que os termômetros podem marcar abaixo de 0 °C nos três estados da região Sul do Brasil, incluindo em áreas fora das serras. Há possibilidade de geadas generalizadas, algumas com intensidade moderada a forte, representando risco para a agricultura. Em São Paulo e Mato Grosso do Sul, temperaturas um pouco abaixo de 0 °C também não estão descartadas.

Além disso, os meteorologistas do Climatempo não descartam a ocorrência de neve ou outros fenômenos invernais no Sul do Brasil, especialmente se um ciclone extratropical se formar no oceano, trazendo umidade adicional.

Em entrevista ao Terra, a meteorologista Andrea Ramos destacou que o País está no outono, estação de transição que já apresenta características do inverno entre maio e junho, com a chegada constante de massas de ar frio.

Ela explica que, este ano, o sistema climático apresenta uma característica de neutralidade. "Nos últimos dois anos, tivemos o El Niño, que tem uma condição de aquecimento, o que atenuou a percepção das estações. A La Niña é um fenômeno que já é mais frio, e até ocorreu no final do ano ado, início desse ano, mas não conseguiu esfriar a temperatura, até por conta desses dois últimos anos do El Niño."

A especialista complementa: "Inclusive, o ano de 2024 foi caracterizado como o mais quente já registrado na história segundo a OMM, que é a Organização Meteorológica Mundial. Então, esse ano, a gente está na neutralidade. E o que isso significa? Que vai prevalecer o que é visto nas estações do ano".

Frio incomum no Norte e recordes de temperatura 6613h

Se confirmada a trajetória continental da massa de ar, o frio intenso poderá chegar a Rondônia, Acre e sul do Amazonas, provocando o fenômeno da friagem -- quando temperaturas caem significativamente, podendo atingir até 10 °C em algumas áreas.

Com a intensidade projetada, os primeiros dias de junho podem bater recordes de baixa temperatura em várias regiões. Até agora, o menor registro de 2025 foi de -3,2 °C em São Joaquim (SC), mas esse marco pode ser superado.

Alerta para agitação marítima 233341

A frente fria pode estar associada a um ciclone extratropical, que causaria agitação marítima intensa no litoral do Sul e parte do Sudeste, com formação de ondas elevadas.

Fonte: Redação Terra
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