Barriga flácida e saliente? Solução não precisa envolver cirurgia invasiva 522a4k
Técnica cirúrgica inovadora combina lipoaspiração, videocirurgia e tecnologia de jato de plasma 29535q
Técnica inovadora chamada MILA, que combina lipoaspiração, videocirurgia e jato de plasma, oferece solução minimamente invasiva para flacidez abdominal e diástase, com cicatrizes reduzidas e recuperação mais rápida.
Flacidez abdominal e diástase, uma protuberância na região causada pela separação dos músculos retos do abdômen, são problemas comuns e que frequentemente caminham juntos, principalmente após a gestação, por exemplo. Não à toa, segundo dados da International Society os Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), a abdominoplastia figura como a segunda cirurgia plástica corporal mais realizada do mundo, atrás apenas da lipoaspiração, com a qual é muitas vezes associada. Porém, muitas pacientes têm receio de ar pelo procedimento devido as cicatrizes deixadas pelas incisões. Mas engana-se quem acredita que, ainda hoje, a única opção para solucionar a flacidez abdominal e a diástase abdominal é recorrer a cirurgias invasivas e trocar a pele flácida por cicatrizes. 6x6c6h
“Atualmente, temos a nossa disposição técnicas inovadoras que possibilitam o tratamento da pele, gordura e músculos da região do abdômen sem cortes e com cicatrizes reduzidas. É o caso da Lipoabdominoplastia Minimamente Invasiva ou MILA (Minimally Invasive Lipoabdominoplasty), que é ideal para casos em que há flacidez leve associada à diástase abdominal”, destaca o cirurgião plástico Romero Almeida, diretor da Clínica Moderna Sculpt, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SB) e integrante da Brazilian Association of Plastic Surgeons (BAPS).
O médico explica que a técnica MILA é fruto do avanço tecnológico e não se trata de um procedimento específico, mas sim de um conjunto de tratamentos que vão produzir um resultado similar aquele conquistado com a abdominoplastia convencional sem a necessidade de grandes cortes.
“O grande receio dos pacientes que desejam recorrer à abdominoplastia após situações como perda de peso e gestação é justamente devido às cicatrizes importantes deixadas pelo procedimento, que ficam localizadas em volta do umbigo, na parte inferior do abdômen e, em casos mais raros, na vertical, locais difíceis de esconder”, diz Romero.
Especificamente, a técnica MILA pode envolver até três procedimentos distintos, dependendo do caso: liporaspiração, jato de plasma e correção cirúrgica da diástase abdominal. “A lipoaspiração é realizada para retirada da gordura localizada e modelagem do contorno corporal. Já a correção da diástase abdominal, um problema muito comum principalmente após a gravidez, é feita por meio de videocirurgia”, pontua o médico, que explica que, na videocirurgia, são realizadas incisões mínimas por onde são inseridas pinças e uma pequena câmera que ajuda a guiar o procedimento.
“Assim, conseguimos realizar a aproximação dos músculos e a correção da diástase com máxima precisão e de maneira menos invasiva. As cicatrizes são praticamente imperceptíveis”, ressalta o especialista.
Já para reduzir a flacidez da pele abdominal são utilizadas tecnologias como o jato de plasma e a radiofrequência microagulhada.
“O jato de plasma promove uma reorganização das fibras de colágeno, responsáveis pela firmeza da pele, por meio do aquecimento e resfriamento controlado dos tecidos da região. Por sua vez, a radiofrequência microagulhada consiste na inserção de microagulhas na pele que, após atingirem uma certa profundidade, emitem energia de radiofrequência para promover aquecimento, com estímulo de colágeno e melhora da firmeza da pele. A escolha da tecnologia para tratar a flacidez de pele será feita pelo cirurgião de acordo com cada caso”, detalha o médico.
Outro benefício da técnica é o trauma e o sangramento mínimos, o que torna o processo de recuperação mais rápido e mais tranquilo, além de reduzir riscos.
“A MILA, então, é uma alternativa interessante à abdominoplastia convencional em casos em que a paciente apresenta diástase abdominal e uma menor quantidade de sobra de pele. Porém, em casos com maior sobra de pele, como após emagrecimento expressivo, pode ser indicada a abdominoplastia convencional. A escolha sempre deverá ser feita entre paciente e médico após uma avaliação profunda e individualizada”, finaliza Romero Almeida.
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