Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Capcom Fighting Collection 2 resgata clássicos e dá vida nova a relíquias de luta 5n416a

Coletânea reúne grandes títulos do fliperama e relança franquias há décadas fora do circuito atual x5z1c

14 mai 2025 - 11h59
Compartilhar
Exibir comentários
Capcom Fighting Collection 2 resgata clássicos e dá vida nova a relíquias de luta
Capcom Fighting Collection 2 resgata clássicos e dá vida nova a relíquias de luta
Foto: Reprodução / Capcom

A Capcom tem um dos catálogos mais ricos da história dos jogos de luta, e boa parte dele ficou restrita por anos a plataformas ultraadas ou nunca saiu oficialmente do Japão. Capcom Fighting Collection 2 surge como uma oportunidade não só de resgatar esses títulos, mas também de reapresentá-los a uma nova geração com recursos modernos. 2g6z61

Essa nova coleção reúne oito jogos que marcaram diferentes gerações de jogadores e consoles, desde clássicos dos fliperamas, como Street Fighter Alpha 3 e Capcom Vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001, até as principais apostas da Capcom nos jogos de luta em 3D, como Power Stone 1 e 2, Plasma Sword: Nightmare of Bilstein e Project Justice.

Recheado de conteúdo  m4x1c

Além dos citados anteriormente, há também Capcom Fighting Evolution, lançado em 2004, primeiro para os fliperamas e depois portado para PlayStation 2 e Xbox. O título é marcado por ser um crossover que reúne personagens de Street Fighter II, Street Fighter Alpha, Street Fighter III, Darkstalkers e Red Earth. Outro destaque presente na coletânea é Capcom vs. SNK: Millennium Fight 2000, um dos favoritos dos fãs, originalmente lançado para Dreamcast, PlayStation 1 e máquinas de fliperama.

O grande chamativo desta coletânea, no entanto, são os dois Power Stone. Ambos estavam até hoje presos ao Dreamcast, e seu retorno é mais do que bem-vindo. Com visual 3D e um universo bem diferente de outros jogos de luta da época, Power Stone se destacava pelas pedras mágicas que realizavam desejos e eram parte central do combate, permitindo transformações especiais ao serem coletadas. Ambientado no final do século XIX, o jogo apresenta um mundo onde superstições e mitos são reais, e os personagens brilham por seus visuais únicos, com inspirações em diferentes culturas ao redor do mundo.

De todos os jogos presentes na coleção, um que tenho apreço e poder rejogá-lo novamente é sempre uma alegria é Street Fighter Alpha 3. A versão incluída é a Upper, lançada originalmente para os arcades do sistema Sega NAOMI. Essa edição trouxe novos balanceamentos entre os personagens e adições importantes, como Guile, Evil Ryu, Fei-Long, Dee Jay e T. Hawk. O modo arcade é bastante especial, com algumas sessões de diálogos entre confrontos específicos e finais únicos para cada personagem após a batalha contra o M. Bison.

Ryu se encontrando com o M. Bison antes do confronto final
Ryu se encontrando com o M. Bison antes do confronto final
Foto: Reprodução / Matheus Santana

A tela de seleção é bem simplista e direta, com a opção de escolher entre a versão americana ou japonesa dos jogos. Essa primeira interface está totalmente em português, mas os jogos em si não contam com localização. Apesar de serem títulos de luta, alguns deles apresentam menus e escolhas de mecânicas que podem causar confusão para quem não está familiarizado com o idioma.

O modo online está presente novamente, contando com Rollback Netcode, o que garante partidas mais fluidas e dá a sensação de estarmos jogando ao lado do adversário. Durante os meus testes, demorou bastante para encontrar algum jogador, mas, quando finalmente enfrentei um oponente, tudo ocorreu da melhor forma possível.

As opções disponíveis incluem partidas casuais, personalizadas e o modo ranqueado, que deve ser o principal atrativo para os jogadores mais competitivos. Ainda assim, mais uma vez, essas coletâneas da Capcom não oferecem e ao crossplay, o que limita o potencial da comunidade online.

Edward Falcon, o protagonista da franquia Power Stone
Edward Falcon, o protagonista da franquia Power Stone
Foto: Reprodução / Matheus Santana

Novas melhorias  25b1y

Todos os jogos presentes na coleção, sem exceção, permitem alterar ou remover o wallpaper que aparece nas bordas da tela, aplicar filtros de exibição para simular a aparência de televisores antigos e ajustar a resolução interna, com opções entre o modo original e o modo x2, que deixa a imagem mais limpa. Outra função disponível é a de salvar e carregar rapidamente, mas com um adendo: Os dados não são separados para cada título. Caso você salve o progresso em outro jogo da coletânea, o anterior será substituído.

Project Justice, Plasma Sword e Power Stone 1 e 2 são os que mais se beneficiam dos filtros de resolução. Eles eliminam o aspecto serrilhado que era comum na época, deixando tanto os cenários quanto os personagens com um visual mais moderno. Já os títulos que não são em 3D podem parecer estranhos quando jogados fora da resolução original.

Capcom Vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001 permite batalhas solo ou em equipes
Capcom Vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001 permite batalhas solo ou em equipes
Foto: Reprodução / Matheus Santana

Os controles estão mais íveis para jogadores de primeira viagem. Fica a critério do jogador definir o que cada botão deve fazer. A configuração padrão já traz os gatilhos destinados aos golpes especiais e ao supercombo. Mesmo com essa praticidade, a Capcom não deixou de lado a importância de dominar os comandos clássicos. Golpes como o tradicional meia-lua seguido de soco continuam sendo indispensáveis em confrontos mais difíceis, especialmente contra chefes como Rugal e M. Bison. Saber esses movimentos ainda é mais eficiente do que apenas apertar os gatilhos aleatoriamente.

As opções de configuração vão além da jogabilidade. É possível ajustar a dificuldade de cada título, a força dos ataques, a velocidade do cronômetro e o número máximo de rodadas. Para os mais entusiastas e confiantes, há a opção de ativar o modo por fichas, limitando o número de tentativas a uma ou duas. Caso perca, não há continue — será preciso recomeçar. Em jogos como Power Stone 2, Project Justice e Capcom vs. SNK 2, existe ainda uma opção para alternar o estilo de áudio para uma versão atualizada.

Algo que se tornou praxe é a presença do modo treino. Antes de mergulhar de vez, podemos testar cada personagem para memorizar seus combos e aprender suas habilidades, com indicadores na tela mostrando quais golpes foram executados. O modo museu também está de volta, com uma galeria especial para cada título. Além disso, é possível ouvir as trilhas sonoras de cada jogo. No menu principal, há ainda a opção de acompanhar os desafios já concluídos, ideal para quem gosta de caçar conquistas.

Considerações  2a3f6i

Capcom Fighting Collection 2 - Nota 9
Capcom Fighting Collection 2 - Nota 9
Foto: Divulgação / Game On

Capcom Fighting Collection 2 é um resgate cuidadoso de uma época gloriosa dos jogos de luta. Reunindo títulos que por anos ficaram s a plataformas antigas, a coletânea oferece não só nostalgia, mas também boas opções de ibilidade e jogabilidade moderna. Filtros visuais, modo treino, galeria, rollback netcode e ajustes nos controles mostram que houve um cuidado em tornar tudo mais convidativo, mesmo para quem está chegando agora. Ainda que falte crossplay e que alguns títulos não tenham o mesmo apelo, o pacote é robusto, relevante e merece atenção — tanto para quem quer reviver memórias quanto para quem está descobrindo esses jogos pela primeira vez.

Capcom Fighting Collection 2 estará disponível em 16 de maio para PC, PlayStation 4, Switch e Xbox One.

Esta análise foi feita no Xbox Series S, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Capcom.

Fonte: Game On
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade