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Spirit of the North 2 traz nova aventura que expande horizontes 3l2r5w

Controle uma raposa e seu companheiro corvo em um vasto mundo aberto 5xx6i

8 mai 2025 - 10h59
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Spirit of the North 2 traz nova aventura que expande horizontes
Spirit of the North 2 traz nova aventura que expande horizontes
Foto: Reprodução/Silver Lining Interactive

Lançado em 2019 pela desenvolvedora independente Infuse Studio, Spirit of the North não fez um enorme sucesso, mas conseguiu chamar a atenção dos jogadores pela sua atmosfera contemplativa, a narrativa silenciosa e uma adorável protagonista na forma de uma raposa. 4a69y

Spirit of the North 2 chega expandindo a experiência do jogo original, com o jogador novamente assumindo o papel de uma raposa solitária, mas agora acompanhada por um corvo, em uma jornada por um mundo nórdico antigo e repleto de mistérios.

Confira a seguir aqui no Game On o que achamos dessa nova aventura, que tem inspirações em clássicos como Okami, Ico e Shadow of the Colossus.

Uma jornada em um mundo antigo 3s6o1a

Desta vez, a jornada da raposa solitária ganha uma nova dinâmica com a introdução de um companheiro corvo, expandindo as possibilidades de exploração e resolução de quebra-cabeças. Não há introdução ou explicações do que está acontecendo, o jogador simplesmente inicia o game controlando sua raposa em um enorme mundo aberto abandonado, que não possui nada além da natureza, alguns poucos animais e as ruínas de uma civilização humana.

Assim como no game original, a história é contada sem diálogos, utilizando pistas visuais, inscrições em paredes e textos antigos deixados para trás por tribos já extintas. Essa abordagem incentiva a imersão e a interpretação pessoal da jornada, com o jogador tendo a liberdade de percorrer paisagens deslumbrantes, que variam de florestas densas a picos nevados e criptas antigas, com cada bioma apresentando seus próprios desafios, segredos e uma atmosfera visualmente cativante, que vem acompanhada por uma bela trilha sonora que ajuda a enriquecer a imersão com o jogo.

Sem entregar muitos spoilers, a missão de nossa raposa é explorar esse mundo aberto para libertar as almas de animais guardiões sagrados, aprisionados e corrompidos por um xamã sombrio chamado Grimnir. Ao longo da campanha, vamos descobrindo mais pistas sobre esse antigo mundo, que contava com várias tribos semelhantes aos nossos vikings, mas que acabaram extintos, sobrando apenas seus esqueletos e as ruínas de suas construções.

A jornada da raposa solitária ganha uma nova dinâmica com a introdução de um companheiro corvo
A jornada da raposa solitária ganha uma nova dinâmica com a introdução de um companheiro corvo
Foto: Reprodução

A jogabilidade de Spirit of the North 2 tem como foco uma jornada relaxante e cativante, sem missões épicas repletas de perigos para matar monstros - aliás, os inimigos aqui são raros, e se resumem à batalhas contra os imponentes guardiões corrompidos, encontros esses baseados em quebra-cabeças desafiadores, exigindo raciocínio e uso estratégico das habilidades adquiridas pela sua raposa. Esses momentos são um dos grandes destaques do game, sem dúvida.

Em comparação ao jogo anterior, temos uma clara evolução da jogabilidade, oferecendo uma árvore de habilidades para a nossa protagonista de cauda, que podem ser desbloqueadas e aprimoradas ao ganhar Pontos de Habilidades, encontrados em baús (geralmente bem escondidos). Além disso, também é possível encontrar e habilitar runas ancestrais que estão espalhadas pelo mundo, tanto para a raposa quanto para o corvo, que desbloqueiam poderes místicos, essenciais para superar desafios e resolver enigmas ambientais.

Essas mecânicas adicionam uma camada de progressão e incentivam ainda mais a exploração minuciosa de cada canto do mapa, em busca desses poderes que ajudam, e muito, a exploração e resolução de quebra-cabeças. O jogo também oferece um sistema de personalização da aparência da raposa, permitindo ao jogador ajustar aspectos como forma corporal, cauda, pelagem, olhos e focinho.

Mundo monótono 3k281s

Jogo traz um vasto mundo aberto para ser explorado
Jogo traz um vasto mundo aberto para ser explorado
Foto: Reprodução

Embora Spirit of the North 2 tenha momentos visualmente belíssimos, com designs artísticos inspirados na cultura nórdica, depois de algumas horas jogando tudo acaba se tornando meio genérico e monótono, com pouca variedade nos ambientes, em sua maioria compostos por extensos campos gramados, rochedos, ruínas medievais e cavernas com os mesmos padrões.

Apesar do visual encantador, o jogo não extrai todo o potencial gráfico disponível dos atuais consoles, especialmente considerando que utiliza a poderosa Unreal Engine 5. A comparação com títulos como Clair Obscur: Expedition 33, também desenvolvido por um estúdio estreante e independente, evidencia essa limitação. No entanto, vale reconhecer que a Infuse Studio é composta por apenas dois artistas, e o que conseguiram entregar com uma equipe tão pequena em dois jogos é, sem dúvida, digna de respeito.

Em termos de orientação, o jogo peca ao confiar demais na intuição do jogador. Mesmo com alguns elementos visuais sugerindo caminhos, a ausência de recursos básicos como um minimapa ou uma bússola, indicando ao menos a missão principal, torna a exploração menos fluida do que deveria. Em um mundo aberto vasto e repleto de caminhos possíveis, a falta de um sistema mais claro de direcionamento acaba gerando frustração, especialmente em momentos em que a progressão depende de pequenos detalhes escondidos no cenário.

A raposa consegue alcançar novos lugares com a ajuda do corvo
A raposa consegue alcançar novos lugares com a ajuda do corvo
Foto: Reprodução

Além disso, muitos dos seus ambientes mergulham o jogador em uma escuridão quase total. Em certas áreas, a falta de iluminação compromete a visibilidade a ponto de dificultar o simples ato de saber por onde a raposa está ando ou pulando. Felizmente temos um controle de iluminação, sendo possível deixar tudo mais claro a qualquer momento, porém é uma ferramenta que você estará usará durante o jogo inteiro, ajustando a iluminação de acordo com os ambientes, o que é meio irritante, especialmente para jogadores sem muita paciência.

Sua campanha tem cerca de 15 a 20 horas, mas essa duração pode se prolongar por um período maior se você fizer o tipo explorador ou se desejar achar todos os colecionáveis e desbloquear todas as habilidades da nossa heroína de quatro patas, além de tentar desvendar a narrativa, compreendendo a conexão entre a raposa, o corvo, os Guardiões e o que aconteceu com as antigas tribos humanas.

Considerações 5d506d

Spirit of the North 2 - Nota 7,5
Spirit of the North 2 - Nota 7,5
Foto: Divulgação / Game On

Spirit of the North 2 se apresenta como uma evolução significativa do seu antecessor e deve agradar em cheio quem se encantou com a aventura anterior da raposinha, mantendo a sua essência contemplativa, mas com uma narrativa mais envolvente e com foco na resolução de quebra-cabeças em um mundo muito maior para explorar. É um jogo que eu recomendo para os fãs de experiências tranquilas, carregadas de simbolismo, e para quem busca uma pausa dos games de ritmo frenético e cheios de ação. Para jogar e relaxar após um longo dia estressante.

Spirit of the North 2 chega em 8 de maio para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

*Esta análise foi feita no PlayStation 5, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Silver Lining Interactive.

Fonte: Game On
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