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Ministra do TSE sofre racismo e é impedida de entrar em palestra em Brasília 694m43

Presidente da Corte, Cármen Lúcia denunciou crime cometido contra Vera Lúcia Araújo e oficiou Comissão de Ética. 5y653

21 mai 2025 - 08h17
(atualizado às 14h19)
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Resumo
Ministra do TSE, Vera Lúcia Araújo foi vítima de racismo e impedida de entrar em um seminário em Brasília, denunciado pela presidente do TSE, Cármen Lúcia, que oficiou o caso à Comissão de Ética.
Vera Lúcia Santana Araújo, ministra do TSE
Vera Lúcia Santana Araújo, ministra do TSE
Foto: Agência Senado

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vera Lúcia Santana Araújo, foi alvo de racismo e discriminação ao ser barrada na entrada de um seminário realizado na semana ada em Brasília. 4y1g6p

A denúncia do crime cometido contra Vera Lúcia foi feita pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, nesta terça-feira, 20.

Indicada ao tribunal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a advogada é reconhecida pela atuação como ativista do movimento de mulheres negras.

Ministra do TSE sofre racismo  225f1g

Na abertura de sessão da noite de ontem, Cármen Lúcia relatou que Vera Lúcia, uma das ministras substitutas do TSE, foi convidada para dar uma palestra promovida pela Comissão de Ética Pública (CEP) na sexta-feira, 16. O tema do seminário era Gestão Pública - Prevenção ao Enfretamento ao Assédio e a Discriminação.

Ao chegar para o evento, a ministra foi impedida de entrar mesmo após apresentar a carteira funcional de ministra. Segundo a presidente do TSE, Vera Lúcia só conseguiu entrar e realizar a palestra após adoção de providências. 

Cármen Lúcia, ministra do STF
Cármen Lúcia, ministra do STF
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

"Assim que chegou ao local do evento, mesmo se apresentando como palestrante e apresentado a carteira funcional da condição de substituta de ministro deste Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Vera Lúcia não teve permissão para ingressar regularmente no local onde se daria a palestra", relatou Cármen Lúcia.

Para a presidente do TSE, Vera Lúcia foi alvo de racismo, discriminação e tratamento indigno.

"Racismo é crime, etarismo é discriminação. É inconstitucional, imoral, injusto qualquer tipo de destratamento em razão de qualquer critério que não seja a dignidade da pessoa humana", afirmou a presidente do TSE.

Cármen Lúcia também informou que mandou um ofício para a Comissão de Ética para comunicar oficialmente o episódio.

"Eu oficiei hoje ao presidente da Comissão de Ética da Presidência da República para dar ciência formal do agravo, que pode constituir até crime e que agrava todo brasileiro e toda brasileira, além de atingir a Justiça Eleitoral como um todo", completou.

O evento foi realizado no auditório do edifício do Centro Empresarial da Confederação Nacional do Comércio (CNC), onde diversos órgãos possuem sede, entre eles, a Advocacia-Geral da União (AGU), que também promoveu o evento.

Em ofício enviado ao TSE, a AGU esclareceu que a entrada no prédio é controlada por funcionários terceirizados contratados pelo condomínio.

"Embora nem a Comissão de Ética Pública, nem a Advocacia Geral da União exerçam uma gestão istrativa do edifício onde ocorreram os fatos, ali estão sediadas unidades da AGU, em espaços regularmente locados pela CNC. Apesar disso, a AGU adotará todas as medidas cabíveis para compelir os responsáveis pela istração do prédio a tomarem providências imediatas no sentido de responsabilizarem o autor da agressão e implementarem ações educativas e preventivas, a fim de que situações semelhantes jamais se repitam", afirmou o órgão. (Da Agência Brasil)

Fonte: Redação Terra
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