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EUA deportam 3 crianças americanas filhas de imigrantes; uma delas tem câncer raro 1z503f

Crianças foram deportadas para Honduras; defesa de famílias alega que elas não tiveram direito ao devido processo legal de imigrantes 325ps

30 abr 2025 - 13h35
(atualizado às 14h05)
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Resumo
Três crianças americanas, incluindo uma em tratamento para câncer, foram deportadas com suas mães imigrantes para Honduras, reacendendo polêmica sobre violações de direitos e processos legais nos EUA.
Donald Trump na Casa Branca
Donald Trump na Casa Branca
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Três crianças americanas foram deportadas dos Estados Unidos para Honduras, com suas mães imigrantes, na última semana. 112t6k

Uma delas é um garoto de 4 anos, que estava em tratamento contra um câncer raro. Conforme o advogado da família, ele foi levado do país sem medicação ou possibilidade de contatar seus médicos. As demais crianças têm 2 e 7 anos. 

Conforme o jornal Washington Post, a defesa das duas famílias afirmou que ambas foram detidas enquanto realizavam check-ins de rotina em Nova Orleans, como parte do Programa de Supervisão Intensiva de Comparecimento, que permite que cidadãos permaneçam em suas comunidades enquanto am por processos de imigração. 

Depois, elas foram levadas para Alexandria, na Louisiana, onde foram impedidas de se comunicar com seus familiares e representantes legais e, em seguida, embarcadas em um voo para Honduras.

O caso reacende a preocupação com relação às deportações aceleradas feitas pelo governo Trump, e levanta o questionamento de que estão violando os direitos ao devido processo legal de imigrantes e cidadãos americanos. 

“Não sei o que pode ser uma violação constitucional mais flagrante ou clara do que deportar cidadãos americanos sem o devido processo legal”, disse Alanah Odoms, diretora executiva da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, sigla em inglês). “Especialmente considerando que alguns desses cidadãos são os mais vulneráveis entre todos os vulneráveis: crianças, e não quaisquer crianças, crianças com condições médicas graves”, continua. 

Conforme o jornal, embora os EUA não tenham divulgado nada a respeito de americanos que foram deportados injustamente pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, da sigla em inglês), investigações independentes revelaram que o órgão prendeu, deteve, deportou e emitiu ordens de detenção para milhares de cidadãos desde a criação da agência em 2003.

Os advogados do pai da criança de 2 anos, deportada para Honduras, entraram com uma petição de emergência no Distrito Oeste da Louisiana na última quinta-feira, 24, buscando alguma posição. A criança foi colocada em um avião pouco antes da abertura do tribunal.

Horas depois, o juiz distrital dos EUA, Terry A. Doughty, nomeado por Trump, emitiu uma ordem expressando sua preocupação de que a menina tivesse sido deportada contra a vontade de seu pai, e enfatizou que é "ilegal e inconstitucional" deportar cidadãos americanos.

“O governo alega que tudo isso é aceitável porque a mãe deseja que a criança seja deportada com ela. Mas o tribunal não sabe disso”, escreveu Doughty. O magistrado marcou uma audiência para o dia 16 de maio para investigar sua "forte suspeita de que o governo acabou de deportar uma cidadã americana sem nenhum processo significativo". A ordem não exigiu o retorno da menina nem recomendou qualquer recurso para a família.

Pouco depois da detenção da mãe e da menina, o pai recebeu uma ligação de um agente do ICE informando o caso. Ele teve apenas um minuto para falar com a companheira e depois a chamada foi cortada, segundo os advogados. A defesa alega ainda que ele só teve a oportunidade de falar com a companheira ou com o filho depois que eles foram liberados em Honduras. 

“Ambas as mães foram detidas sem a possibilidade de falar com os outros pais e os responsáveis pelos filhos enquanto faziam essa avaliação incrivelmente pessoal e difícil sobre o que era melhor para seus filhos”, disse Gracie Willis, advogada do pai da garotinha. 

O Departamento de Justiça argumentou que "o homem que alega ser o pai da menina” não conseguiu provar sua identidade ao governo, apesar dos pedidos para que se apresentasse aos agentes do ICE, acrescentando que ele também "demonstrou considerável hesitação" em relação às investigações sobre seu status imigratório. Os advogados do homem incluíram a certidão de nascimento da criança nos autos, o que comprova que ela nasceu em Baton Rouge e lista os nomes dos genitores. 

Apesar da deportação, o governo dos EUA não contesta o status imigratório de nenhuma das três crianças, mas alegam que as mães optaram por levar seus filhos de volta para Honduras. “É comum que os pais queiram ser levados com seus filhos”, disse Tricia McLaughlin, porta-voz do Departamento de Segurança Interna, ao jornal americano. 

A advogada Gracie afirma que a recusa do ICE em permitir que as mulheres falassem com seus advogados significava que não havia como verificar se isso era verdade nesses casos. “Não temos a mínima ideia se eles realmente consentiram que seus filhos os acompanhassem ou se o fizeram sob que tipo de coação e quais outras opções lhes foram apresentadas”, declarou. 

Fonte: Redação Terra
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